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A origem do topónimo Carvoeiro não está ainda devidamente esclarecida. Enquanto alguns autores defendem a derivação do nome de jazidos de carvão inexplorados que existem no sub-solo, outros há que defendem na origem do topónimo árvores em grande quantidade como sobreiros a azinheiras.
Povoação muito antiga, desde cedo se constitui freguesia, sendo, em conjunto com Amêndoa e Belver, das mais antigas da região, remontando ao princípio da nacionalidade por volta de 1194. Nesta região foram encontrados vestígios de um castro, sendo que na Senhora da Moita existia um grande espólio do qual se destaca um bem conservado vaso de cerâmica e telhas romanas pensando-se que aqui existiu uma povoação romana e nas suas proximidades um grande templo dedicado a Júpiter.
Após a reconquista Afonsina, D. Sancho I incentiva a ocupação das terras através da doação das mesmas. O domínio da vila passa mais tarde para jurisdição da ordem de Malta. Razão pela qual o brasão da freguesia ostenta a cruz da Ordem de Malta em chefe.
Em 1464, Carvoeiro obtém carta de vizinhança, passada por Afonso V, que lhe permitia alguma liberdade de executar trocas comerciais com povoações vizinhas. Em 1518 teve a sua carta de foral passada por D. Manuel. Em termos eclesiásticos, e quase como toda a região, pertencia ao priorado do Crato. Sede de Concelho, Carvoeiro tirava daí óbvios benefícios.
Durante as invasões francesas, embora não fosse invadida, a freguesia do Carvoeiro serviu de refúgio para povoações vizinhas fugindo das tropas de Junot.
(Fonte: Wikipedia)
Geologicamente, trata-se de uma zona onde afloram camadas de xistos cinzentos, normalmente laminados, intercaladas de bancadas quartzíticas finas. Os quartzitos são impuros e apresentam desenvolvimento lenticular, com bases erosivas nítidas. O topo das bancadas de quartzitos apresenta, normalmente, estruturas sedimentares associadas à oscilação da corrente.
Esta associação de litologias indica, na generalidade, deposição numa plataforma continental onde prevaleciam os processos de decantação, nomeadamente, aquando a sedimentação dos materiais finos. Contudo, os quartzitos impuros e as estruturas sedimentares, que contêm, estão relacionadas com grandes vagas de tempestades, onde prevaleciam condições dinâmicas com elevada energia.
Assim, teríamos uma bacia com deposição de materiais finos por processos de decantação e, ocasionalmente, haveria correntes com mais elevada energia que depositariam sedimentos que iriam originar os quartzitos.